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segunda-feira, 14 de março de 2011

Halitose ou mal hálito


halitose, vulgarmente conhecida como mal hálito, não é uma doença, e sim, um sintoma. E por não ser uma doença, não pode ser considerada contagiosa, ou seja, não transmite de uma pessoa para outra.

Se considerarmos somente o odor desagradável da boca ao acordar, praticamente 100%da população tem mal hálito, porém esta sintomatologia ao acordar é considerada normal, pois passamos um longo período sem se alimentar, o que desencadeia uma hipoglicemia; além disto, houve uma descamação das células da cavidade oral associado a proliferação bacteriana e uma hipossalivação (redução salivar), no momento do sono.

Entretanto, se após limpeza da cavidade oral (o que inclui fio-dental) e o desjejum, houver a persistência do mal hálito, podemos dizer que a pessoa tem algum problema que precisa ser investigado.

E em quase 90% dos casos está relacionado a um a higiene oral precária, podendo ser intensificada por fatores emocionais. Além de fatores emocionais a serem considerados para o diagnóstico da halitose, outros motivos podem influenciar para o surgimento deste sintoma. Concluímos desta forma, que a halitose é uma sintomatologia multifatorial, que abrange fatores fisiológicos, psíquicos e principalmente, bucais. Não há somente um mecanismo que explica este sintoma. E a idéia de que o mal hálito é proveniente de algum problema estomacal é errônea e muito rara, pois corresponde somente a 1% dos casos de mal hálito.

Uso de diuréticos, período prolongado de jejum, o stress intenso, respiradores bucais (pessoas que costumam respirar pela boca e/ou que possui mordida aberta) são exemplos de circunstâncias que podem levar a uma hipossalivação (redução da saliva) contribuindo na formação da saburra lingual.

O que é saburra lingual? Saburra é a placa viscosa de coloração esbranquiçada ou amarelada que se encontra no dorso da língua e se forma por células que se descamaram da cavidade oral associados a restos alimentares e bactérias anaeróbias. As bactérias que geram halitose - há até uma bactéria, que se chama putrefacina - se “alimentam da saburra lingual” e enquanto sobrevivem na boca, liberam CSV, compostos sulforados voláteis, que é o enxofre, gerando desta forma, um cheiro muito desagradável. A saburra é responsável pela grande parte das halitoses. A principal causa da formação da saburra é a redução da quantidade de saliva, deixando a saliva mais “gosmenta”, rica em mucina, que facilita a adesão de restos de comida e de bactérias no dorsolíngua.

Outros fatores, a serem considerados no surgimento do mal hálito, são pessoas que sofrem de constipação (intestino preso), insuficiência renal, diabetes menstruação ... Vale ressaltar que o odor de um mal hálito proveniente de circunstâncias sistêmicas tem características diferenciadas, daquele mal hálito proveniente de uma escovação oral deficiente. Uma pessoa que está de dieta, por exemplo, a fato de restringir sua alimentação, faz com que degrade a gordura do organismo. A degradação desta gordura gera a formação de substâncias de odor azedo, devido a formação de corpos cetônicos (que ocorre devido a quebra da gordura).

Considerando estas características do mal hálito, podemos prevenir da seguinte forma:
- Escovação adequada, o que inclui , escovação da língua.
- Uso do fio dental para retirada de alimentos e principalmente placa bacteriana, entre os dentes. Vale enfatizar, que o acúmulo de restos alimentares - principalmente de carnes – leva, literalmente a putrefação do alimento na boca.
- A aumento da ingestão de água, no mínimo de 4 em 4 horas.
- Estimular a salivação: através de chicletes sem açúcar, ingestão de suco de limão com uma pitada de sal.
- Evitar alimentos muito condimentados e gordurosos, pois ajudam na proliferação da halitose.
- Visitar o dentista, de 06 em meses para descartar outros problemas relacionados a gengiva e dentes.
- Ingestão de alimentos que façam a prevenção da constipação.
- Manutenção da língua oxigenada , ou seja, bochechos com oxidantes..ESTE BOCHECHO DEVE SER PRESCRITO POR UM PROFISSIONAL HABILITADO.

O mal hálito tem cura e é muito importante o tratamento desta sintomatologia, pois os portadores de halitose são frequentemente discriminados e rejeitados no convívio social, podendo desencadear até mesmo transtornos psicológicos.

O portador de mal hálito, devido a fadiga olfatória, não é capaz de perceber seu hálito desagradável.A melhor forma de saber se tem halitose é pedir para que alguém de confiança fale a verdade para você, ou através de uma visita ao cirurgião-dentista.

Dra.Fabiana Rocha Cabral
Cirurgiã-dentista – CRO (RJ): 29916
Site: www.dentistarj-fabianacabral.odo.br

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Aparelhos Ortodônticos


Os aparelhos ortodônticos têm basicamente 03 finalidades, a correção do posicionamemto dentário e alinhamento dos dentes para um reestabelecimento funcional correto da mastigação e até mesmo da respiração, além de ter a finalidade de harmonização estética. Há 02 tipos de aparelhos ortodônticos: os móveis ou aparelhos ortodônticos removíveis - aqueles aparelhos que podem ser retirados da boca pelo próprio paciente - e fixos.
Os aparelhos ortodônticos fixos, ainda podem ser metálicos e estéticos, estes últimos são confeccionados por porcelana, um material de colocaração branca, que propicia um sorriso menos "chamativo". Vários fatores influenciam na escolha dos tipos de aparelhos ortodônticos, como tipo facial, o tipo de maloclusão presente, posicionamento dos elementos dentários, idade do paciente, desenvolvimento ósseo, entre outros fatores.
Por exemplo, os aparelhos ortodônticos removíveis são mais indicados para crianças, por terem ainda crescimento ósseo e para pequenas movimentações ortodônticas. Os aparelhos ortodônticos fixos são selecionados quando há necessidade de maior precisão e em casos de grandes movimentações dentárias.
O tempo do tratamento ortodôntico é muito variável, mesmo porque Odontologia não é uma ciência exata, mas geralmente leva em torno de 03 anos (alguns casos são mais rápidos, outros são mais lentos) e podem ser utilizados em crianças, jovens e adultos, ou seja não há restrição no que se refere a idade.
Os aparelhos ortodônticos removíveis somente deverão ser retirados da cavidade bucal, no momento da mastigação e da escovação, e assim, como os dentes, os aparelhos também devem ser escovados. Já nos aparelhos ortodônticos fixos devem ser evitados alimentos duros e grudentos, como chicletes, bala, rapadura, maçã do amor, milho.A aparelho ortodôntico fixo, exige uma higienização bucal redobrada para não desenvolver gengivite e/ou periodontite, doenças que podem ser mais aceleradas - podendo levar até a perda do dente - com a colocação d eum aparelho ortodôntico.


Dra.Fabiana Rocha Cabral
site: www.dentistarj-fabianacabral.odo.br

Complicações orais provenientes do tratamento do câncer ou tratamento antineoplásico

Autora do Texto: Dra. Fabiana Rocha Cabral
Publicado no site : Saude & Lazer em 21 de novembro de 2010

Câncer Bucal


Na década de 90, o câncer bucal era o sexto tipo de neoplasia mais comum em homens e o 12º. tipo de câncer mais comum em mulheres. A frequência de acometimento, mais intensa em homens, estaria relacionado a maior ingestão de álcool, bem como ao tabagismo por parte da classe masculina. Porém, observamos no nosso cotidiano , uma elevação considerada de tabagistas no sexo feminino, portanto não surpreenderá se houver um aumento da incidência desta doença na ala feminina com o passar dos anos.

Vale ressaltar, que para o câncer bucal, o aspecto da hereditariedade não desempenha papel de importância, como ocorre no câncer de mama, ou seja, o câncer bucal está intimamente associado com estilo de vida de cada pessoa. O risco de câncer aumenta com a idade. Acomete principalmente homens brancos com mais de 65 anos. E em pessoas de origem afro-descendentes sua incidência começa a elevar a partir da meia-idade (em torno de 40 anos).

Não há um ÚNICO fator etiológico ou causador para o desenvolvimento do câncer bucal, são vários fatores que interagem entre em si. Há fatores extrínsecos, ou seja, fatores provenientes do meio ou agentes externos e há os fatores intrínsecos, que são agentes internos associados ao organismo. Acredita-se que se faz necessário a presença de mais de um fator para o desenvolvimento da malignidade.

Os fatores intrínsecos temos:

Deficiência de ferro – O ferro é essencial para o funcionamento das células epiteliais da boca, uma deficiência de ferro leva uma atrofia do tecido que reveste a cavidade oral.
Deficiência de vitamina A – esta vitamina é responsável pela produção de queratina das membranas bucais, portanto sua deficiência, leva um maior risco de desenvolvimento câncer oral.
Imunossupressão – transplantados, bem como indivíduos com síndrome da imunodeficiência adquirida tem maior risco de desenvolvimento de câncer, seja bucal ou não bucal.

O fatores extrínsecos há:

Tabaco – É um fator conhecido pelo população e tem grande relação com o câncer bucal e quanto maior a quantidade de cigarros fumados por dia, maior a probabilidade de câncer bucal. O cachimbo e charuto acarreta um risco muito maior para o câncer do que os cigarros comuns.
Álcool – Estudos mostram que o álcool isoladamente não é capaz de desencadear um processo de malignidade, porém ele é um potencializador de outros agentes como o fumo. Vale ressaltar que muitos enxuguatórios bucais, contem álcool em sua formulação e que podem potencializar os efeitos negativos do tabaco.
Radiação – Pessoas que sofreram exposição contínua de irradiação em região de cabeça pescoço, principalmente radioterapia, tem uma imunossupressão aumentando o risco de câncer bucal.
Candidíase oral – imunossupressão, idade avançada e higiene oral precária (seja por prótese não higienizada, seja por não utilização de fio-dental...) favorece a candidíase oral. Algumas cepas do fungo chamado Candida albicans produzem uma substância denominada nitrosaminas que estão relacionados ao desenvolvimento do câncer bucal.
Vírus ancogênicos – Há uma variedade de vírus que podem desenvolver vários tipos de cânceres. Sabe-se que um destes vírus, o HPV (papiloma vírus humano) é o único vírus que está relacionado não somente ao câncer de boca, bem como ao câncer de colo uterino, vulva e pênis.

Enfim, vale ressaltar, que o câncer bucal não surge repentinamente como uma grande lesão dolorosa ! O seu início se dá partir de lesão branca ou avermelhada indolor, que progride gradativamente. Portanto, a visita ao cirurgião-dentista é extremamente importante, bem como o auto-exame bucal !

"Lesões ou feridas bucais que não cicatrizam por mais de 15 dias merecem um atenção especial, pois podem ser lesões cancerosas."

Dra.Fabiana Cabral
Cirurgiã-dentista – CRO/RJ: 29916 – atendimento no Centro da Cidade do RJ
Site: WWW. dentistarj-fabianacabral.odo.br
e-mail: dentista@dentistarj-fabianacabral.odo.br

Traumatismo Dentário


O traumatismo dental acomete uma considerável parcela da população e pode ocasionar perdas dentais irreparáveis tanto no momento do acidente como no decorrer do tratamento, ou até mesmo, anos após. Os traumas ocasionados na prática esportiva representam uma parcela de 14 a 39%, entre as etiologias do traumatismo dentário.
Contudo, os traumatismos dentais no esporte possuem a particularidade de poderem ser prevenidos pelo uso de protetores bucais. Estes promovem a proteção de todas as estruturas dentais e periodontais, ou, pelo menos, reduzem as conseqüências de um possível trauma.
Por isso , a importância da consulta ao seu dentista para que esteja bem ciente da prevenção que se pode fazer.
Num breve resumo, podemos citar as lesões de estruturas de esmalte , dentina e polpa.Sendo desde as mais leves, como as trincas de esmalte, passando por fraturas de esmalte e dentina e de polpa , até as fraturas parcias e fraturas totais de coroas.Também salientamos as fraturas de raiz e coroa , e somente de raiz onde há bastante comprometimento.
Comumente nos acidentes da prática esportiva encontramos a concussão , a subluxação,as luxações e as mais graves , as avulsões. Podemos seguir um protocolo de cuidados iniciais:avaliando -se o paciente em seu estado geral e depois proceder ao análise dentário, acalmando-se na medida do possível o paciente, agindo -se com rapidez. Se possível for, iniciar a limpeza local com soro fisiológico , limpando cuidadosamente as áreas feridas se houver e contaminadas ,e procurar pronto-socorro o mais breve.

Como agir na perda de um dente permanente(TRAUMA)
Não é raro, devido a acidentes, seja automobilísticos, seja por atividades espostivas, ou mesmo agressão, um dente permamente intacto, como que por um golpe, cair da cavidade bucal. Em crianças, devido travessuras, típicas da idade, isto é é muito comum. Dependendo de atitudes corretas a serem tomadas, logo após o incidente, o dente poderá ser recolocado no lugar. E como agir ?
Primeiramente,deve permanecer calmo, agir com rapidez. Devemos localizar o dente perdido. Ao localizá-lo, nunca deve segurá-lo pela porção radicular, ou seja, da raiz. NUNCA TENTE LIMPAR O DENTE, fazendo raspagens ou escovações. Posteriormente, conserve o elemento dentário em um copo com água ou leite. Se não tiver disponível um copo com água ou leite, o dente deverá ser colocado na boca (junto com a bochecha). Nesta circunstância, deve ter o máximo de cautela para não engolí-lo.
Procure um dentista imediatamente, de preferência, até 30 minutos, após o acidente, a fim de que o dente seja reimplatado. Ou seja, a calma, a ação rápida, a conservação do dente num ambiente úmido e a procura por um dentista, de forma urgente, são medidas indispensáveis que garantirão o sucesso do reimplante dentário.

Dra.Fabiana Rocha Cabral
Cirurgiã-dentista - CRO(RJ):29916
site: www.dentistarj-fabianacabral.odo.br

CONSUMO DE AÇÚCAR X SAÚDE BUCAL

Frenquentemente ouvimos que o cirurgião-dentista proíbe definitivamente o consumo de açúcares sob alegação que tal componente é extremamente prejudicial, bem como, o principal causador da Doença Cárie. Antes de qualquer proibição associada ao cirurgião-dentista, devemos considerar alguns aspectos tangentes aos mecanismos e evolução da Doença Cárie.

Primeiramente, a Doença Cárie é uma doença infecto-contagiosa, multifatorial, associada ao consumo elevado de açúcares, sendo portanto, dieto-dependente. E bactéria causadora de tal patologia (doença) é denominada de streptococcus Mutans.

Em uma explicação de fácil entendimento, as lesões cariosas ou os famosos “buracos” nos dentes, surgem através de uma ação bacteriana. Sendo assim, os streptococcus Mutans consomem os açúcares existentes na cavidade bucal - que não foram eliminados pela escovação - e a partir deste consumo de açúcares excretam substâncias ácidas. As substâncias ácidas produzidas pelas bactérias desencadeiam o processo de desmineralização dentária, que é perda de cálcio dos dentes.

A formação de um “buraco” não ocorre do dia para noite, de forma instantânea, é um processo lento e gradativo. E o primeiro estágio de desmineralização dos elementos dentários é caracterizado por uma mancha branca, com a evolução da doença, surge a cavidade. Levando em consideração este mecanismo da Doença Cárie, entendemos facilmente, que o açúcar é responsável pela doença cárie e seu desenvolvimento, pois ele serve de combustível alimentar para o stretococcus Mutans.

Entretanto, não podemos esquecer, que é inevitável não consumir doces saborosos em um mundo altamente tentador. E como consumir estes doces sem o peso na consciência? O consumo destes doces deve ser através do CONSUMO INTELIGENTE DO AÇÚCAR ! e Como seria este consumo inteligente do açúcar?

Quando realizamos nossas grandes refeições (café-da-manhã, almoço e jantar) nós elevamos a produção salivar, pois é na boca que inicia o processo digestivo. E qual seria a ação da saliva na Doença Cárie ? a saliva mata as bactérias ? NÃO, as saliva não mata as bactérias existentes na boca, mas bloqueia a acidez produzida por tais bactérias. O bloqueio da acidez automaticamente evita a perda de minerais dos elementos dentários .


Considerando esta grande importância da ação salivar, podemos afirmar que doces e açúcares podem ser consumidos, entretanto tal ingestão deverá ocorrer em até 20 minutos após as grandes refeições e seu consumo DEVERÁ SER EVITADO entre as refeições e antes de dormir (pois ao dormir temos hipossalivação). Ou seja, não há proibição do brigadeiro, chiclete, pudim entre outros docinhos maravilhosos , entretanto é importante saber qual o melhor e o pior horário para consumi-los.

Dra. Fabiana Rocha Cabral - Cirurgiã-dentista – CRO(RJ): 29916
Site: http://www.dentistarj-fabianacabral.odo.br

ODONTOLOGiA HOLÍSTICA

A Odontologia é uma ciência que cuida não só dos elementos dentários, mas da saúde bucal do indivíduo. A cavidade oral não é estrutura corporal desarticulada do resto do corpo, portanto, é essencial enxergar o ser humano holisticamente, entendo que a pessoa, é um todo com inúmeras complexidades.
Portanto, um tratamento odontológico tem o objetivo de tentar alcançar a definição de saúde, determinada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), onde saúde não é só o completo bem-estar físico, mas é também é o completo bem estar mental e social.
Outro dia, uma ortodontista, colega de profissão, disse que estava sem paciência, pois tinha uma paciente, que estava repleta de placas bacterianas, gengivite e que estava cansada de orientá-la em relação a escovação, pois a mesma continuava com higiene oral deficiente e que estava disposta a não tratá-la mais. No meio da conversa, a ortodontista falou que paciente estava passando por um período de depressão.

Obviamente, atrás desta falta de higiene bucal existiam fatores muito mais complexos e que infelizmente, minha colega de profissão não estava compreendo. Um indivíduo deprimido não tem ânimo para executar tarefas rotineiras, certamente não terá ânimo para escovação dentária. Um indivíduo deprimido certamente tem baixa auto-estima geral e, consequentemente, bucal. Um indivíduo deprimido necessita de um profissional que o ampare e levante seu astral e não um profissional que o condene ainda mais.

Para isto, é essencial que o cirurgiã-dentista tenha noção da realidade social que ele atende. Bem com, compreender que o tratamento odontológico envolve vidas, e portanto, se ele não está capacitado a tratar determinada patologia, ao menos ele deve estar apto a detectar as sintomatologias e encaminhar POR ESCRITO (e não por boca), o indivíduo para o profissional habilitado; no caso supracitado, para um psiquiatra e/ou psicólogo.

Também se faz necessário, que o cirurgião-dentista tenha noção e/ou se habilite em outras práticas de saúde alternativa, como acupuntura, auriculoterapia, cromoterapia, homeopatia, florias de Bach, aromaterapia. Isto permite o enriquecimento da prática profissional, bem como a valorização e diferenciação profissional, num mercado altamente competitivo, bem como permite que cirurgião-dentista enxergue o indivíduo de forma muito mais ampla, é não apenas mais um indivíduo com uma boca com 32 (ou menos) elementos dentários e uma língua.

Dra.Fabiana Rocha Cabral
Cirurgiã-dentista – CRO: 29916
site: www.dentistarj-fabianacabral.odo.br

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Doenças Periodontais

Periodontia é o ramo da área odontológica que objetiva executar o tratamento para as doenças que acometem a gengiva e os tecidos de sustentação dos elementos dentários.
Primeiramente, os seguintes aspectos clínicos devem estar presentes, para caracterizarmos uma gengiva saudável: ausência de edema (inchaço), ausência de sangramento, ausência de mobilidade dentária e tecido gengival de coloração rosa clara.
Frequentemente, nós, cirurgiões-dentistas, escutamos muitos pacientes falarem que não utilizam o fio-dental, pois há sangramento gengival. Ao deparar com esta afirmativa, eu sempre explico – para o espanto de muitos pacientes - que só há o sangramento da gengiva (no momento da utilização do fio-dental), pois o fio-dental não está sendo utilizado diariamente. Além do mais, o tecido gengival sadio é suficientemente firme para suportar a pressão de um fio-dental.
Exemplificarei através de uma analogia, esta minha afirmativa. Quando nossa pele sofre um trauma, um corte, o que acontece ? A área ao redor da pele fica com edema, hiperemiada (avermelhada), a pele fica sensível, há um aumento da concentração de sangue ao redor da ferida, ou seja, há um processo inflamatório. Todo este mecanismo inflamatório acontece, pois o sangue possui células de defesa que se direcionam ao redor da ferida para com intuito de bloquear a penetração de bactérias através do corte, e impedir um quadro infeccioso.
Circunstância semelhante acontece na gengiva. Quando, por qualquer motivo, o indivíduo não executa a escovação dentária de forma adequada, com o uso escova bucal e fio-dental, há formação e bem como, a permanência, da placa bacteriana (que seria uma espécie de “reunião”bacteriana) na cavidade oral. Consequentemente, há um aumento de concentração de sangue na gengiva, na tentativa em vão, de eliminar as bactérias. Vale ressaltar que em algumas pessoas, este processo inflamatório é tão exacerbado que além de apresentarem a gengiva vermelha e sangrante, há destruição dos tecidos de sustentação dos dentes, bem como perda óssea. A destruição dos ligamentos periodontais (“pequenos fios” que ligam o dente ao osso) e perda óssea são processos irreversíveis; ou seja, uma vez afetados não há recomposição. O progresso desta destruição pode desencadear a alteração do posicionamento dentário e muitas vezes, a perda do dente.
A gengivite é caracterizada somente pela inflamação da gengiva. Quando tal gengivite não é tratada adequadamente há uma progressão da doença levando a destruição dos ligamentos periodontais e estruturas ósseas. Quando há um mecanismo de destruição dos tecidos de sustentação dos elementos dentários, nós denominamos de periodontite.
O tratamento periodontal visa basicamente em paralisar o quadro anteriormente citado. E para que isto ocorra não adianta uma ação solitária do cirurgião-dentista, deve haver uma participação ativa do cliente para evitar a entrada de bactérias, que causam as doenças periodontais, na cavidade oral..Ou seja, h á uma necessidade real de mudança de hábitos. Nada valerá, o profissional, através da raspagem supra e subgengival retirar mecanicamente tártaros e placa bacteriana presentes nas estruturas dentárias, se o cliente permite a formação de tártaro.
Enfim, todas as vezes que sua gengiva sangrar, é um grande sinal, de que deve procurar um cirurgião-dentista e principalmente caprichar, sem medo, na escovação – principalmente nas área sangrante – e que o uso de fio-dental, essencial para manutenção da saúde bucal, de deve ser utilizado diariamente.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Não existe dente totalmente branco !



O sorriso é um instrumento de comunicação, que na maioria das vezes, leva a abertura de contatos sociais. Em suma, é o símbolo maior da alegria, mas que pode ser inibido pela presença de doenças da boca (como doença cárie e doença da gengiva), bem como por condições imaginárias, muitas vezes impostas pela sociedade.Muitas pessoas, com boas condições de saúde bucal, têm vergonha de sorrir, devido a imposição social, no que diz respeito a beleza.

NÃO EXISTE DENTE TOTALMENTE BRANCO ! - Lembre que os maiores interessados em disseminar a idéia de dentes totalmente brancos são os fabricantes dos agentes clareadores, que em uma postura antiética, tentam infiltrar, sem o menor pudor, tal conceito (que não existe) através de meios de comunicação alucinados em divulgarem resultados “milagreiros”, na maioria das vezes, ilusórios e utópicos.

Portanto, num clareamento dentário, o cirurgião-dentista tem a consciência destes aspectos e sabe aplicá-los de forma sensata para não compactuar com aspectos mercantilistas existentes na área odontológica, reduzindo, desta forma, a expectativa ( ilusória de dentes brancos) do paciente, quando o mesmo é submetido a um clareamento dentário. Mesmo porque o clareamento dentário não é um tratamento, é uma tentativa de resultado. E se o clareamento dentário deixasse os dentes brancos, ele não se chamaria clareamento dentário, e sim, branqueamento dentário.


Dra.Fabiana Rocha Cabral
CRO(RJ):29916
www.dentistarj-fabianacabral.odo.br

Síndrome da Ardência Bucal (SAB)

A Síndrome da Ardência Bucal (SAB) é uma síndrome que acomete principalmente as mulheres acima de 50 anos ou pós-menopausa e caracteriza-se pela sensação de queimação, ardência e até mesmo coceira (prurido) na mucosa oral, sendo mais frequentemente localizado na porção anterior da língua, mas pode ser observado em outras regiões da boca.

Outra característica desta síndrome é que, mesmo com a presença da alteração de sensibilidade, não há alteração tecidual da mucosa bucal; Ou seja, ao exame clínico ou a olho nu, não é observado alterações na região onde o paciente apresenta coceira, ardência e / ou queimação.

Os fatores desencadeantes são os mais diversos, entre eles: candidíase, processos alérgicos (alergia), hiposalivação (redução salivar), uso de determinados anti-hipertensivos (exemplo:clonidina), uso de diuréticos, radioterapia em região de cabeça e pescoço, ansiedade, questões psicológicas e psiquiátricas entre outros fatores.

O diagnóstico da SAB é praticamente através de exclusão de outras doenças orais associado com a análise detalhada da história coletada do paciente e a partir da determinação dos fatores causadores é que o cirurgião-dentista traçará o melhor tratamento.

Dra.Fabiana Rocha Cabral
Cirurgiã-dentista – CRORJ: 29916
site: WWW.dentistarj-fabianacabral.odo.br

Clareamento Dentário

Falar de sorriso, é falar de alegria, contentamento, é falar de expressão da felicidade interior, refletida externamente; é a transmissão de informação de bem-estar consigo mesmo e com o mundo e em alguns casos, é até mesmo determinação de status social. Os pacientes, cada vez mais, têm sido atraídos pela estética. Em muitas circunstâncias, a alteração da coloração dos elementos dentários compromete a harmonia do sorriso. Com a valorização da estética nos tempos atuais, o clareamento dentário, principalemente se for concomitante com laserterapia, vem demonstrando ser uma alternativa bastante viável na filosofia da Dentística atual e com ótimos resultados estéticos.

O clareamento dentário é a opção menos invasiva, quando se fala de clarear o sorriso – se comparadas com outras técnicas odontológicas, como as famosas “jaquetas” – mas que não deve ser utilizada de forma constante e indiscriminadamente, mesmo porque não é uma técnica milagrosa (pois não existe dentes brancos) e deve ser indicada somente pelo cirurgião-dentista.

O cirurgião-dentista determinará se o dente alcançou o nível máximo de clareamento, escolherá a substância, a concentração da susbtância clareadora e a técnica mais adequada para cada paciente; avaliará se o clareamento é desaconselhado ou não, determinará a quantidade de sessões e/ou o tempo para o clareamento, além de fornecer as orientações para o paciente (orientações que são diversificadas dependendo do agente clareador a ser utilizado, bem como da técnica empregada). Ou seja, situações que um leigo desconhece.

Vale ressaltar, que os agentes clareadores são subtâncias ácidas, que podem causar danos sérios caso seja utiizado indiscriminadamente. E o odontólogo conhece os mecanismos de ação destes agentes e avalia as condições dos dentes dos clientes, para poder assim, utilizar estas subtâncias ácidas dentro dos parâmetros biológicos.

PORTANTO NÃO FAÇA CLAREAMENTO DENTÁRIO SEM A DEVIDA ORIENTAÇÃO DE UM PROFISSIONAL. LEMBRE QUE O NOSSO ORGANISMO SEMPRE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO, PORTANTO, O QUE FOI ACONSELHADO PARA VOCÊ NO PASSADO, TALVEZ NÃO SIRVA MAIS PARA VOCÊ NO MOMENTO ATUAL E MUITAS VEZES, PODE ATÉ CAUSAR UM MAL.

Dra.Fabiana Rocha Cabral
CRO(RJ)29916
www.dentistarj-fabianacabra.odo.br

O dente do juízo


O dente siso, vulgarmente conhecido como o dente do juízo - pois rompe ou irupciona na boca, por volta dos 18 anos - é o terceiro molar ou o dente que fica por último, lá no “fundo da boca”. Nossos ancestrais possuiam o quarto molar, que atualmente não existe mais nos humanos. Aliás, há pessoas que nem formam o terceiro molar, isto ocorre devido a uma evolução da natureza associado ao consumo de alimentos industrializados mais macios, pastosos o que exige uma menor necessidade mastigatória.

Vale relembrar, que aos 18 anos, o siso já está praticamente formado . Na Odontologia, fazer uma extração do terceiro molar a partir dos 25 anos de idade, já é considerado um indivíduo “idoso” para extração, sendo um fator a ser observado na programação cirúrgica da extração deste dente, pois com passar do tempo, mais aderido fica o siso ao osso.

Muitas vezes, encontramos pessoas com mais de 30 anos, falarem: meu siso está nascendo, porque eu estou sentindo uma dor lá atrás da boca ! Analisando o aspecto citado anteriormente, com certeza, a partir dos 22 anos em diante, se o terceiro molar não rompeu, ele já estará totalmente formado e certamente não romperá mais.
Mas afinal o que acontece quando este dente não rompe totalmente e as pessoas ainda sentem dores ???

O que ocorre é que o terceiro molar não se irupciona por falta de espaço, ficando incluso (quando o siso se forma dentro do osso, mas não consegue nascer), ou semi-incluso (quando só parte dele se rompe na boca.). Quando o dente fica semi incluso, a gengiva recobrirá o siso, mas não ficará aderida ao dente, isto facilitará a entrada de alimentos, bactérias, além de dificultar a higienização, ocasionando lesões cariosas e gerando maior probabilidade de infecção na região, que é a famosa pericoronarite, onde o indivíduo – caso não tire o terceiro molar – de vez em quando, desenvolverá este quadro, no decorrer de sua vida, que pode ser um quandro muito doloroso e até mesmo desencadear o trismo, que é dificuldade de abertura da boca.

Dependendo da posição do dente do juízo, ele poderá causar danos no segundo molar desencadeando uma reabsorção radicular, que seria uma destruição da raiz do segundo molar. Pelo fato de muitas vezes não ter espaço para ele, dificilmente o dente do juízo será extraído com a finalidade de gerar espaço para colocação de aparelhos ortodônticos.

Pode acontecer também deles nascerem todos alinhados, sem causar danos, mas para isto todos os elementos dentários (em cima e embaixo) devem nascer, pois caso contrário, mesmo alinhados a pessoa pode ficar mordendo a bochecha ou machucando a gengiva. Ou seja, manter o dente do juízo na boca ou extraí-lo, dependerá da avaliação dos danos que ele está causando.

DRA.FABIANA ROCHA CABRAL
CIRURGIÃ-DENTISTA
CRO(RJ) 29916 –
www.dentistarj-fabianacabral.odo.br

Amamentação e Odontoogia


O leite materno, para crianças de até 12 meses, é considerado o alimento mais completo. Além de inúmeros nutrientes, o leite materno também possui efeito protetor, devido sua ação imunizante. A amamentação, fortalece o elo emocional entre mãe e filho, trazendo, como consequência, maiores benefícios mentais e emocionais para o bebê. Para a mulher, a amamentação também é benéfica, pois atenua sintomatologia da depressão pós-parto, auxilia na indução uterina (contração do útero pós-parto) e reduz probabilidade de surgimento de câncer mamário.

Considerando aspectos ecológicos, o leite materno é considerado um alimento ecologicamente correto, por não gerar lixos e gastos financeiros com uma produção não consome recursos naturais. Na questão Odontológica, a amamentação é de extrema importância, pois pela suscção há um crescimento harmonioso da dentição e face devido a estimulo da musculatura e ossos faciais, trazendo reflexos positivos futuros para os dentes, fala e respiração da criança. Vale ressaltar, que o recém-nato possui a mandíbula muito pequena em relação a maxila e a mandíbula alcançará este equilíbrio dimensional – referente ao tamanho – através da sucção do seio.

Neste momento você pode estar refletindo: a criança também faz sucção com o bico da mamdeira ! ... A criança quando é apresentada a mamadeira, na maioria da vezes, ela “larga o peito”. Por que isto ocorre ? ocorre porque ao usar a mamadeira, o exercício de sucção é quase inexistente, devido a maior facilidade de saída de líquido pelo bico da mamadeira, e automaticamente, pela lei do menor esforço, o bebê "espertinho " preferirá sugar mamadeira do que o seio da mamãe.

E qual a importância do desenvolvimento harmonioso dos ossos e musculatura faciais ? A importância é que propicia a formação de dentes alinhados, reduzindo, futuramente, a possibilidade de utilização de aparelhos ortodônticos, além disto os músculos faciais firmes contribuem para uma dicção perfeita. A amamentação também prepara a criança para mastigação, previne obesidade e doenças estomacais...

Ao amamentar, o bebê aprende a respirar corretamente, ou seja, pelo nariz, e isto previne doenças respiratórias, como pneumonia, bronquite, amigdalite. A respiração bucal, além de facilitar o surgimento de doenças respiratórias, aumenta o ressacamento da boca, favorecendo o surgimento da doença cárie e gengivite. A outro aspecto, é que quando o bebê não aprende a respirar corretamente, ficando com a boquinha aberta, os maxilares da face sofrem deformações, contribuindo para que o mesmo tenha “dentes acavalados”.

O péssimo hábito da mamadeira estimula uma alimentação “mole e adocicada”, aumentando o risco da famosa “cárie de mamamdeira” e a criança tende a evitar alimentos que requer mastigação, além dar preferência por alimentos doces e recusando legumes e verduras. Atrelado a mamdeira há também a chupeta, que afeta o posicionamento dentário, trazendo consequências negativas para dicção e respiração.

A idade ideal para iniciar o desmame é a partir dos 04 meses, mas ao introduzir alimentos deverá fazê-lo evitando a utilização de mamadeira, dando preferência a copos e colheres. A primeira consulta odontológica do bebê deveria ser antes da erupção do primeiro dente, pois o profissional orientará a respeito da higienização, dieta e como os pais devem agir, ao erupcionar os dentes do seu fihinho.

Dra. Fabiana Rocha Cabral
Cirurgiã-dentista – CRO(RJ): 29916
www.dentistarj-fabianacabra.odo.br

quinta-feira, 11 de junho de 2009

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MITOS E VERDADES SOBRE ODONTOLOGIA !



1 - Tomar muito antibiótico deixa os dentes fracos ?
Mito. Os dentes são envolvidos por uma camada denominada esmalte dentário, que é considerado a estrutura mais mineralizadas do organismo. Se o antibiótico tivesse a capacidade de destruição tão intensa, provavelmente este mesmo antibiótico destruiria facilmente outros tecidos, que nem são mineralizados, como por exemplo, esôfago, estômago etc. O que pode ocorrer, é que a pessoa que faz uso de antibiótico, encontra-se doente, e portanto, preocupada com outros assuntos da sua vida, deixando para segundo plano, cuidados com a própria higiene oral. Agravando este aspecto há o fato de que muitos antibióticos, por terem em sua composição açúcares, favorecem a proliferação da bactéria causadora da Doença Cárie.


2 - O fio-dental deve ser evitado pois causa muito sangramento na gengiva?
Mito. Vamos fazer uma analogia a uma outra situação...o que acorreria com sua pele, se a mesma sofresse um corte ? A região em volta da sua pele ficaria vermelha, inchada, ou seja inflamada. Por que isto ocorre ? porque o sangue possui células de defesa e na presença de um corte na pele, aumenta a quantidade sanguínea nesta região, como um mecanismo de defesa do organismo. Esta mesma situação ocorre na boca, portanto sangramento gengival significa que há um processo inflamatório na gengiva (gengivite), na tentativa, em vão,de eliminar as bactérias que não foram eliminadas com uso de escova-de-dente e fio-dental. Portanto, se ao utilizar o fio-dental houver a presença de sangramento, há 100% de chance, da pessoa não estar utilizando fio-dental com frequência, pois se utilizasse diariamente o fio-dental, não haveria sangramento. Além do mais, nenhuma indústria seria capaz de criar um produto que fosse tão amplamente empregado e defendido na área odontológica e que tivesse capacidade tão destrutiva para o tecido gengival !


3 - Doença cárie é uma doença infecto-contagiosa ?
Verdade. A doença cárie é causada pela bactéria Streptococcus mutans. Um fato que consideramos como exemplo, é que podemos avaliar pela mãe a predisposição do filho em desenvolver Doença Cárie. Se uma mãe tiver muitas lesões cariosas, provavelmente o filho da mesma terá tal quadro. Isto ocorre, devido a um contato íntimo entre mãe e filho, através do beijo, talheres etc.

4 - Existe tratamento de canal em dente-de-leite ?
Verdade. O dente-de-leite é como qualquer outro dente, portanto, se houver uma lesão cariosa extensa, capaz de atingir a região pulpar de dente-de-leite, o tratamento de canal é indicado. E neste caso, o tratamento de canal paraliza o processo infeccioso, processo que pode comprometer o desenvolvimento e erupção dos dentes permanentes que virão.

5 - Chiclete faz mal para os dentes ?
Mito e Verdade. Se o chiclete tiver açúcar em sua composição, realmente é prejudicial, pois o açucar é o combustível para bactéria causadora da Doença Cárie. Entretanto, se for chiclete com adoçante, há mal nenhum, muito pelo contrário trará benefícios, devido a 2 aspectos. O primeiro aspecto, é que a bactéria causadora da Cárie será "enganada" pelo adoçante, a bactéria usará o xilitol para obtenção energia, mas não conseguirá nada, pois xilitol não é açúcar e a bactéria morrerá. O segundo aspecto é que o chiclete com adoçante estimula a salivação e a salivação bloqueia a acidez produzida pelas bactéria (acidez que leva a desmineralização dos dentes).

6 - Gravidez deixa os dentes fracos ?
Mito. A única coisa que pode ser associada, é que a ansiedade da mãe devido ao nascimento do filho, que pode desencaear a um descuido da sua saúde oral.

7 - Gravidez aumenta o risco de doenças gengivais ?
Verdade. Entretanto, vale ressaltar que se houver uma mulher não grávida e uma mulher grávida, onde ambas mantendo o controle adequado da sua higiene oral, eliminando placas bacterianas através do uso contínuo de fio-dental e escova-dental, nenhuma das duas terão doenças gengivais. Porém, se houver, por exemplo, uma mulher não grávida e uma grávida, que mantêm uma deficiência da higiene oral no mesmo nível, é bem provável que a grávida, devido alterações hormonais terá doença gengiva mais agressiva, do que a mulher não grávida. Ou seja, o problema, não está na gravidez em si, e sim, na presença ou não da placa bacteriana

8 - Devemos cortar totalmente o açúcar da nossa alimentação ?
Mito. O que deve ser feito é o consumo inteligente do acúcar ! Ou seja, consumindo no período em que temos uma maior salivação, ou seja, no período até 20 minutos após as grandes refeições. As bactérias ao consumirem o açúcar, elas eliminam um ácido que leva a perda de minerais dos elementos dentários. A saliva tem a função de bloquear esta acidez, portanto os açúcares devem ser ingeridos no período de maior salivação, sendo evitados entre as refeições e ao deitar, onde temos uma hiposalivação.

Dra.Fabiana Cabral - CRORJ.:29916

Dra. Fabiana Cabral, bacharel em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, especilista em Pedagogia para a área da saúde pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), graduada em Odontologia pela Universidade Estácio de Sá (UNESA), onde recebeu troféu Dentsply, devido ao seu maior coeficiente de rendimento, especialista em Odontologia Estética pela Universidade São Leopoldo Mandic (SP). Como cirurgiã-dentista, atua há mais de 06 anos como Clínica Geral em seu consultório particular localizado no centro do Rio de Janeiro, onde é credenciada em mais de 50 convênios, entre eles, Golden Cros, Medial, Dix, Odontoempresa entre outros !